quinta-feira, 16 de maio de 2024

 Hoje, eu senti uma vontade enorme de falar com você.

Mais parece que só aprendi a obedecer o "fica quieta".

Vontade de dividir a vida, as histórias e um pouco das alucinações,

Eu sei, (desejo inalcançável?) mais que não sai da minha cabeça nesses últimos tempo

Feito uma idéia fixa que insiste em me alcançar.

segunda-feira, 6 de maio de 2024

coragem 
é o que eu invento
todo dia
pra continuar por aqui

sábado, 4 de maio de 2024



quinta-feira, 2 de maio de 2024


Não há esperanças, já te adianto. 
E se há,  ela é tola e fugaz.
Mais também é feito erva daninha, buscando um meio de ser vista como uma PANC e que mesmo assim, com seu potencial alimentício e desenvolvimento espontâneo, é pouco consumida...
Eu já desisti de tentar mudar o rumo, mesmo que de algum modo, sistemicamente, tudo teima em se arranjar e ainda me mantém viva. Logo eu, que acreditava não passar dos 40...
Eu nunca pensei que seria tão pesado e solitário atravessar esse deserto.
Um fio de esperança sequer nessa hora me alcança.
Já sinto vontade de me despedir, já ensaiei até.
Mais não sou boa em esperar. Nunca fui. 
Existe um pequeno segredo entre o  pensar e o fazer, que meu signo, tão AR, ainda não encontrou a TERRA necessária para concretizar, só cruza com seu FOGO para se consumir...
Sempre me faltou um pouco de chão, acho que foi pelo medo de não acreditar que eu podia contar com algo, alguém ou alguma coisa... cresci meio sem segurança em acreditar, não houve quem me defendesse e nem quem brigasse por mim ou por alguma causa minha, tinha que eu mesma ir lá e gritar. E muitas vezes, eles não gostam de quem grita, de quem pede e quem faz diferente. 
Mais a verdade é que a gente cansa e chega uma hora que começa a fazer menos, e  menos, menos.
Não é fácil crescer.
Não é fácil crer.
Não é fácil ser.
Não é fácil fazer...até porque ninguém faz nada sozinho, sempre estamos de algum modo conectados com algo ou alguém e que por muitas vezes, alheio a nossa vontade, o curso da vida segue e quando a gente vai vê, já se passaram dias, meses e anos;  e estamos lá fazendo o que julgamos que precisa ser feito  e suprimimos a nossa vontade. A vontade nata, a que lateja lá dentro, aquela que, mesmo que você se cale, ela ressoa.
medo de resistir a todo risco
medo de suportar
medo de seguir
medo de pensar
medo de fazer
medo de falhar
medo de sonhar
medo de morrer
medo de matar
medo de sucumbir


sábado, 27 de abril de 2024


 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

 a infame distância que insiste em me aproximar de você


quinta-feira, 25 de abril de 2024

Como recuperar minha voz?


Apesar da hora, já dói.
É cedo, eu sei. 
Mais tudo é muito orgânico e nem um pouco gentil.
Dilacera, dá medo, fere.
Pelo menos eu não tenho conseguido me libertar de tamanho peso.
Não quero viver
Não quero morrer
Não quero reclamar.
Mais estou muito cansada.
O grito se calou.


qual é meu lugar de fala?
o que eu represento?
muitas perguntas, e eu aqui, à procura de respostas.

 

quarta-feira, 24 de abril de 2024


Parte de mim quer 
A outra, não. 
Existe um modo de tornar tudo mais leve?
Eu acredito que tem.
Estou cansada de não ter esperanças
De buscar uma saída que não me cabe.
De pedir, de implorar pelo mínimo. 
Sugando da vida apenas uma pequena gota.
Mais fácil mudar a perspectiva, talvez até mudar minhas coordenadas...



terça-feira, 9 de abril de 2024

Se não agora, quando?

 


A neblina que toca, não toca

O que parece que é, nem é mais, (nunca foi?)

Existe uma lembrança, toda na neblina..

(...) você esta enclausurado! não sairá dai e eu não me juntarei a você: mesmo que me enterrem ao seu lado, de suas cinzas para meus restos não haverá nenhuma passagem.. Este você que emprego é um engodo, um artifício retórico. Ninguém me ouve, não falo com ninguém. Isso não pode ser dito, isso não pode ser escrito, isso não pode ser pensado, isso se vive, e é tudo. De toda maneira, eu oscilava como você, entre o temor e a esperança. Meu silêncio não nos separou. (...) já é belo que nossas vidas tenham podido harmonizar-se por um tempo.  






terça-feira, 13 de fevereiro de 2024


                                              
Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo
De amargo então salgado ficou doce
Assim que o teu cheio forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco
Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão
Teu corpo é o meu espelho e em ti navego
E sei que tua correnteza não tem direção
Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos
É o mal que a água faz, quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque não vemos



"Este é um país livre, onde, desde que não machuque os outros, todos tem direito inalienável de estar tão errados quanto quiserem, têm se enganado, se reprimido, e recusado a generosidade e a abundância do mundo. Nossas recompensas na vida sempre estarão na proporção exata da nossa contribuição, do nosso serviço."