terça-feira, 13 de fevereiro de 2024


                                              
Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo
De amargo então salgado ficou doce
Assim que o teu cheio forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco
Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão
Teu corpo é o meu espelho e em ti navego
E sei que tua correnteza não tem direção
Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos
É o mal que a água faz, quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque não vemos



"Este é um país livre, onde, desde que não machuque os outros, todos tem direito inalienável de estar tão errados quanto quiserem, têm se enganado, se reprimido, e recusado a generosidade e a abundância do mundo. Nossas recompensas na vida sempre estarão na proporção exata da nossa contribuição, do nosso serviço."