sábado, 27 de abril de 2024


 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

 a infame distância que insiste em me aproximar de você


quinta-feira, 25 de abril de 2024

Como recuperar minha voz?


Apesar da hora, já dói.
É cedo, eu sei. 
Mais tudo é muito orgânico e nem um pouco gentil.
Dilacera, dá medo, fere.
Pelo menos eu não tenho conseguido me libertar de tamanho peso.
Não quero viver
Não quero morrer
Não quero reclamar.
Mais estou muito cansada.
O grito se calou.


qual é meu lugar de fala?
o que eu represento?
muitas perguntas, e eu aqui, à procura de respostas.

 

quarta-feira, 24 de abril de 2024


Parte de mim quer 
A outra, não. 
Existe um modo de tornar tudo mais leve?
Eu acredito que tem.
Estou cansada de não ter esperanças
De buscar uma saída que não me cabe.
De pedir, de implorar pelo mínimo. 
Sugando da vida apenas uma pequena gota.
Mais fácil mudar a perspectiva, talvez até mudar minhas coordenadas...



terça-feira, 9 de abril de 2024

Se não agora, quando?

 


A neblina que toca, não toca

O que parece que é, nem é mais, (nunca foi?)

Existe uma lembrança, toda na neblina..

(...) você esta enclausurado! não sairá dai e eu não me juntarei a você: mesmo que me enterrem ao seu lado, de suas cinzas para meus restos não haverá nenhuma passagem.. Este você que emprego é um engodo, um artifício retórico. Ninguém me ouve, não falo com ninguém. Isso não pode ser dito, isso não pode ser escrito, isso não pode ser pensado, isso se vive, e é tudo. De toda maneira, eu oscilava como você, entre o temor e a esperança. Meu silêncio não nos separou. (...) já é belo que nossas vidas tenham podido harmonizar-se por um tempo.