sexta-feira, 30 de agosto de 2013

...raiva também é vontade de amar...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

VIVE


Desencana meu amor
Tudo seu é muita dor
Vive
Deixa o

 tempo resolver
O que tem que acontecer
Livre
Tanto que eu sonhei
Nos amar a pleno vapor
Tanto que eu quis
Fazê-la estrela
Da sagração de um ser feliz
Desinflama meu amor
Do seu jeito é muita dor
Vive
Deixa o tempo resolver
Se tiver que acontecer
Vive
Desencana meu amor
Tudo seu é muita dor
Vive
Deixa o tempo resolver
O que tem que acontecer
Livre.

Casamento


Há uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente.
Dizia ele que antes de casar, cada um deveria se perguntar " Serei capaz de conversar com prazer com esta pessoa, até a sua velhice?


As relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.

Sherazade, sabia bem que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente.

Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele , ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa que deveria durar mil e uma noites.
O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.


Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que alguns pensam, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: “Eu te amo, eu te amo...” Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, ‘eu te amo’ não quer dizer mais nada”. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. 


Recordo a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Quase uma oração . . .



Nego-me a submeter me ao medo
Que me tira a alegria de minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.

No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo,
Eu quero viver, e não quero encerar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo.

E quando me calo, quero faze-lo por amor
E não por temer as conseguências das minhas palavras
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.

Não quero dobrar-me, só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim;
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável,
Por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante
Por temer que, do contrario, seria ignorado.

Por convicção e amor, quero fazer o que faço
E deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

só quero que você venha comigo. . .

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

tem uma parte triste da minha história que não tenho coragem de te contar

O que é a Lei ?

*pontos fundamentais
*polêmicos
*aspectos jurídicos
* normativas
clareza
lógica
racionalidade
como fazer?
leis de incêntivo
Você lê meu blog, mas  não responde minhas mensagens.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

E ponto final!


terça-feira, 6 de agosto de 2013

a culpa é das estrelas

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.