quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

DECLARAÇÃO


 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Enquanto faço o verso, tu decerto vives.

Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo.

Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém te fala.

O ser poeta te sabe a ornamento, desconversas:
“Meu precioso tempo não pode ser perdido com os poetas”.
Irmão do meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil dizê-lo:
MORRE O AMOR DE UM POETA.

E isso é tanto, que o teu ouro não compra,
E tão raro, que o mínimo pedaço, de tão vasto
Não cabe no meu canto.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

 




quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Artur, herói do cachorrinho

 



Estela,  a cadela fujona da vizinha, teve filhotes em dezembro.
Cada um mais bonitinho do que o outro.
Fomos lá vê-los algumas vezes e nos encantamos por eles.
Hoje, no fim da tarde, um ganido desesperado cortou o silêncio  do pôr do sol, e com o tempo não cessava...
 10 minutos...
Logo chamei Artur, que veio de pronto para atender meu chamado.
-Meu filho, deve ter um cachorrinho preso em algum lugar no quintal da vizinha, eu falei, porque os cachorrinhos já estavam a 20 minutos latindo e 'grunindo' sem parar e era  de desespero, tinha alguma coisa errada.
Ele, rapidamente já foi pro telhado para avistar lá dentro da casa ao lado.
E para minha surpresa, desce ele correndo, quase sem fôlego falando:
Caiu um cachorrinho na piscina!
Tentamos ligar para a vizinha, sem sucesso.
30 minutos...
Tentamos entrar pelo corredor da casa ao lado para pular o muro, nada da vizinha para abrir o portão.
Artur corria de um lado para o outro,  subia e descia para olhar o pobrezinho e a cada volta, vinha ofegando e com a adrenalina no topo.
Nessa hora,  conseguimos falar com nossa vizinha, tutora dos cachorrinhos, ela estava no trabalho e de lá, também se apavorou, mas nos deu mais instruções para tentar com as vizinhas das outras casas.
40 minutos...
Corremos na outra vizinha do lado e de lá, não havia jeito de pular para a casa dos bichinhos, mais ela sugere que peçamos a chave que a vizinha do fundo tem para receber o leiturista da companhia de abastecimento de água.
O tempo passava  e o desprovido lá, a quase uma hora na água, chorando e se debatendo, buscando salvação, e os outros cachorrinhos, coitados, também desorientados ...
Conseguimos a chave!
Pegamos a escada perigosa,  abrimos o portãozinho do corredor , ajeitamos e ele subiu...
Pulou o muro.
Artur salvou o cachorrinho!
Se preocupou em secá-lo.
Enrolou-o em uma toalha verde e nos mostrou sobre o muro, todo molhado...

💙

Pelo menos temos uma história pra contar e não uma tristeza pra chorar.





sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

 


A
LAGARTA
RASTEJA
ATÉ 
DIA 
QUE 
CRIA
ASAS



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Você está mudo
Esperando o tempo mostrar
Mais ele não mostra.

Você tem que se safar
Garantir seu lugar.

Como dói sentir a dura
Realidade sem cura.