Eu tenho vontades! Eles tem vontades! Tudo errado? Tudo certo? Quero morrer, quero viver, quero mais é me abrir.... {em construção (ainda não é isso)}
quarta-feira, 30 de julho de 2025
terça-feira, 29 de julho de 2025
A razão porque dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos. Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio ao que virá.
Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus.
Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será. Mas se nunca voltarmos a nos encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes.
segunda-feira, 28 de julho de 2025
Perdi-me do nome, hoje podes chamar-me de tuaDancei em palácios, hoje danço na ruaVesti-me de sonhos, hoje visto as bermas da estradaDe que serve voltar, quando se volta pro nada(O amor é tão longe)Eu não sei se um anjo me chamaEu não sei dos mil homens na cama E o céu não pode esperarEu não sei se a noite me leva, eu não ouço o meu grito na trevaE o fim vem me buscar.Sambei na avenidaNo escuro, fui porta-estandarteApagaram-se as luzesÉ o futuro que parteEscrevi um desejoCorações que já esqueciCom sedas matei, e com ferros morriEu não sei se o mundo me chama,Trouxe poucoLevo menosA distância até o fundo é tão pequenaA quedaE o amor é tão longe
(De que vale ter o mundo, se o mundo é um lugar nenhum?
De que vale ter a vida, se há vidas que mais parecem túmulos?)