sexta-feira, 17 de julho de 2009

Diamantina, 2000


Amor não,
Mas céus cinzas e azuis.
Sinto um calor profundo e doce
E ouço nas suas palavras
O calor de um dia novo – e tão esperado – clareando.

Havia risos por causa disso e esquecimento
Porque é bom, e porque deve ser bom.
Movimentos, suaves toques
Talvez – um dia – o doce gosto
D`m beijo no seu sorriso.
“Sim” e “tu” virando mais do que meras palavras.

“Amor não, ainda não” ela repita “Talvez nunca!”
Mas foi eu que fiz a caminhada solitária
Iluminada pelas estrelas,
Seguido pelos espíritos, quem, também caminhando,
Talvez descobrirão - e decidirão –
Como eu descobri e decidi.

“Amor não, ainda não” ela repita “Talvez nunca!”
Mas sinto que só eu realmente enxergo
Esta menininha, mascarada de mulher;
Só eu posso decifrar sua voz, que sussurrando
Dispara os trovoes dos clichês no meu coração
Implorando sem fim, e – ate agora – sem resposta, para
Paz e pai, amo e amor, em partes iguais.

“Amor não, ainda não” ela repita “Talvez nunca!”
Talvez.
Mas para mim e para sempre
Estes momentos – e todos momentos - são e serão
Tantos de nossas vidas quanto de nossa vida.
Por J. M. B, Diamantina, Festival de Inverno de 2000.

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