quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ainda hoje

O céu estava cheio de sol.
Antes, tinha muitas ambições, muitas mais que agora, mas com as quedas, compreendi muito depressa que coisas, essas coisas não tinham real importância.
Todas as noites e todas as manhãs, passava remédio nele, mas na minha opinião, sua verdadeira doença era a velhice e velhice não se cura.
- Espero que os cães não ladrem esta noite. Acho sempre que é o meu.
Salamano, personagem de "O Estrangeiro" de Albert Camus, depois de ter perdido seu cão.
Expliquei-lhe, no entanto, que o meu tempermento era este - meus impulsos físicos pertubavam com frequência os meus sentimentos.

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