sábado, 28 de dezembro de 2024

Abandonando o que eu não posso mudar...

(O corpo fala a verdade, quando você está com dor física, você chora, mais o coração é mentiroso, ele fica quieto mesmo quando dói...)

Não sabemos quantos frutos cada semente  dará.

"Minha avó uma vez me disse... Em tempos difíceis, você avança em  pequenos passos.

Faça o que você tem que fazer, mas pouco a pouco. 

Não pense no futuro ou no que pode acontecer amanhã.

Se puder disfarce o que sente...as vezes é necessário... (confesso que isso, nunca consegui).

Lave os pratos, 

Tire o pó.

Escreva uma carta, 

Faça uma sopa.

E quando for possível vá para o Mar e só Agradeça...as ondas, a Dona deste Véu Azul.

Você está avançando passo a passo.

Dê um passo e pare. 

Descanse um pouco... é preciso.

Elogie-se... 

Dê outro passo... então outro...

Faça preces por você e pelos Afetos.

Peça ajuda aos Amigos... 

e tenha Fé...

Você não notará, mas seus passos crescerão cada vez mais... 

ajude as pessoas.. sempre..

E chegará o momento em que você poderá pensar no futuro sem chorar."


 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Tem dias muito pesados.

Hoje é um.

domingo, 24 de novembro de 2024




 

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Começo me despedindo de mim mesma.

Todos aqueles que conheço ou que simplesmente passaram por mim, estão nas minhas lembranças.

Lembro de cada um dos rostos.

E o seu é o que mais tenho memória.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

... aonde você estava que não te via até agora? Porque eu gosto de me conectar com gente com esse olhar sensível, gentil e amoroso. Olhar de artista, de poeta, de apaixonado.Vibrando pelo prazer da vida, pelo pulso dos instantes, pelo nascer, pelo passar entre os planos com emoção e sentimento, pelo deixar ir, seguindo o curso até morrer, pra depois renascer e começar tudo novamente. Com um olhar peculiar; respirando a fluidez, inspirando o seu próprio ser. Gritando pro mundo, pelos quatro ventos o seu nome, em forma de seus atos primorosos de loucura, de razão, de deixar ser o que realmente veio para ser. Desnudar-se para o mundo em verso, prosa, música, poesia e sensações é ariscado, um risco que poucos querem correr. Eu e você estamos do lado de quem quer experimentar o risco, mesmo com escolhas diferentes, mais do mesmo lado. Gratidão pela partilha. Eu honro você. Eu te vejo altruísta. Mais como te disse, é a  minha percepção, posso te falar mais sobre isso dos poemas, das músicas, das histórias, de todo o enredo criado...

sábado, 2 de novembro de 2024

 Para que direção corre o curso da vida? Para cima, para baixo, para um lado, para o outro, para frente ou para trás? Ou corre para lugar nenhum? Então, observe apenas, não interrompa e nem interfira. Deixe-o simplesmente correr, não importa para onde. O que importa é estar nele, é ser ele mesmo, pois esse é o nosso destino, a nossa eterna condição. Não te arremesses no amanhã, no que desejas vir a ser, nem te agarres no passado, no que já foi e não voltará; são meras fugas e ilusões. O que tu tens de concreto e não importa o que te aconteças é este instante; não tentes escapar dele, viva-o com plenitude e coragem. Esgote-o! Ele é a tua única realidade, mesmo que nada seja real.Por que se agarrar à vida? Agarrar-se à vida é perdê-la. A vida é um processo. É um fluxo eterno. É um estar indo, não importa para onde, mesmo se for para lugar nenhum. Vá com a vida. Deixa de olhar para o teu umbigo como se fosse o centro do mundo. O teu destino pessoal não tens a mínima importância, pois tu és apenas um fenômeno passageiro e ilusório, uma emanação do que és, sempre foste, e sempre serás: a eterna existência. Desperta, homem! Aí então saberás que esta eternidade és tu mesmo e tudo mais que existe. Não penses que o mundo gira em torno de ti! Quão pequenina e fugaz é a tua megalomania dentro da Natureza. Enquanto estiveres cheio das tuas coisas, tesouros, paixões, posses, desejos, sofrimentos, deuses e ilusões, enfim, do teu próprio ego que carregas em vão, tu estarás no NADA, no sem sentido, na ilusão.Corri como um louco em busca da felicidade e trouxe apenas as mãos vazias pendentes de ilusões. Caminhei então, devagar, em busca do meu próprio destino e hoje trago as mãos cheias carregadas de vida. Me aconteci, me manifestei, me existi. Sou um ser que está fora. Para fora estão os meus olhos que percebem as ilusões do mundo. De fora entra o ar que respiro e mantém o meu alento. Lá fora é que estão o céu e o inferno, os santos e os demônios, os que me envolvem de amor e os que me sufocam de tanto ódio. Como então posso retornar para dentro? Desde o princípio que nunca principiou, pois sempre foi, é e será, eu sou. Não há caminho a se percorrer, algum Deus a se buscar ou iluminação a se alcançar. Tudo já está pronto como sempre esteve. Apenas abra os olhos porque então o desmistério acontece, se revela o que era irrevelado, face à minha ignorância, minhas perdições, meus pecados, minhas ilusões! Desde o princípio eu sou.Porque não existe nem o dentro, nem o fora, apenas o ser aqui e agora. De que estão se busca sentido? Eu venho de lugar nenhum e vou para nenhum lugar.Agora deixarei o mistério acontecer por si mesmo e se auto desvelar a cada instante por toda a eternidade. Agora relaxarei profundamente e cessarei essa tentativa ansiosa, desesperada e sofrida de querer desvelar o mistério e tudo ser em vão. Agora viverei a vida que está presente e que a cada instante acontece e desacontece, não importando seu destino e sua razão de ser.Não olhes para o alto em busca de soluções porque o alto é apenas uma distância vazia e inexpressiva. Não olhes para a esquerda ou para a direita porque são apenas posições relativas. Não olhes para trás, pois apenas entortarás a cabeça em busca de um passado que não retorna jamais. Não olhes para frente, pois seguirás em vão tua estrada sem rumo e sem destino que te conduzirás à morte. Olhe então para dentro de ti, pois ai estará a solução. De que? Só tu saberás!

Eu sei (ou quase sei) que estou lá ou aqui – pouco importa. O mundo é uma ilusão.


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

 A PARTE QUE PARTE NÃO CONSEGUE POR INTEIRO PARTIR.

MAIS SE A PARTE QUE PARTE, UM POUCO FICA, A QUE FICA UM POUCO PARTE.

E EMBORA ESSAS PARTIDAS NOS PARTAM, ELAS SÃO  PARTE DA VIDA. 

E A VIDA NÃO DEIXA DE SER PARTE.

terça-feira, 22 de outubro de 2024


 

sábado, 7 de setembro de 2024

Minha Cruz

 


Eu quis muito.
Quis muito mais.
Quis um sonho.
Dois
Três
Uma dúzia de amenidades quaisquer.
Era pra ser.
Mais não foi.
Pelo menos parte dele.
A parte leve não ficou comigo.
Ela se foi para longe.
Se perdeu.
Não há farol.
Pensei que tudo seria passageiro.
Mais não tem fim, 
Só começo, todo dia...
Eu tinha muitos anseios,
Eram muitas em  mim
Cheia de ilusão, 
Me rendi,
Eu realizei, pela metade...
Fiz a minha parte.
Fiz a sua parte
Fiz várias partes...
Algumas malfeitas.
Não dava conta de tudo, 
Mesmo eu achando que era muitas.
Um encantamento passageiro
Que me custou 
Uma vida leve.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

 

Hoje eu senti o gosto da morte. 


Ela respirava do meu lado,  ofegante a minha espera.


Desviei,  eu acho,  pelo menos por enquanto.


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Agora vai em pleno deserto
A tempestade de areia lhe trouxe pra mais perto
Agora vem a mim semelhante
Também jovem nesse jogo, mas já tão bem amante
Agora vê descer, já deu certo!
Pois já desejei a um gênio e cruzei o dedo aberto
Agora vai ter festa na floresta!
Mais de um milhão de bardos juntos pra essa seresta
Lhe ofereço algo pra beber
Cê bebe tudo sem uma gota escorrer
Se sonhei ou se eu tô sonhando
Eu não sei só sei que tô gostando
E o coração sambando ao palpitar
Nós valsando ao som daquela musica
Me toquei que tava alucinando
Um oásis com a gente lá morando
Mas eu sei que você não me quer
Me afobei quando meu beijo retribuiu
Não faz mal, benzinho não vou lhe incomodar
Mil e uma rejeições já precisei encarar
Outra igual, desculpe, não vai encontrar
No varal do oásis eu estendo amor para dar
Agora vai ! Agora já passou
Eu fiquei meio areada, é que a rede balançou
Agora chega desse mal agouro
Eu não sou mais uma bezerra e lustro bem os minhas vacas
Agora vai ! Minha letra mudou
Mamma mia, kakaramba! Eu quero um flop novo
Agora vou ouvir o meu coração
Quiçá dessa batida saia um outro refrão
Lhe ofereci água pra beber
Fez cara feia e se danou a correr
Se sonhei, eu ouvi quando acordando
No deserto o seu nome ecoando
Cê tem noção que consegue me afetar
Mais do que a situação da política brasileira?
Me passei, tô sempre alucinando
Vou fugir e ser um monge tibetano
Tudo bem que você não me quer por aqui
O ideal é aprender a me preservar
Pois eu sei por mim devo ter mais respeito
Já notei, a minha saúde vale mais que um beijo


sábado, 24 de agosto de 2024




                                                     Todos os dias quando acordo

Não tenho mais

O tempo que passou

Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo

Todos os dias

Antes de dormir

Lembro e esqueço

Como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder

Nosso suor sagrado

É bem mais belo

Que esse sangue amargo

E tão sério

E selvagem! Selvagem!

Veja o sol

Dessa manhã tão cinza

A tempestade que chega

É da cor dos teus olhos

Castanhos

Então me abraça forte

E diz mais uma vez

Que já estamos

Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo

Não tenho medo do escuro

Mas deixe as luzes

Acesas agora

O que foi escondido

É o que se escondeu

E o que foi prometido

Ninguém prometeu

Nem foi tempo perdido

Somos tão jovens

Tão jovens! 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

 Perdi  muito tempo até aprender que não se guardam as palavras.

Ou você as fala, as escreve, ou elas te sufocam.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024


 Você passa e não me olha

Mais eu olho pra você.

Você não me diz nada

Mais eu digo pra você.

Você por mim não chora

Mais eu choro por você.


  Deveriam normatizar a morte.
Tudo tão efêmero diante de nós
E você se apegando em tão pouco.
Queria ver, viver minha vida
Passar o que eu passei,
E ainda assim sorrir...

  Deveriam normatizar a morte.
Que de tão tola e vulgar
Acaba sendo tão temida
Diante de nossos corpos
Que ainda julgam-se inabaláveis.

  Deveriam normatizar a morte.
Com leis e regras bem definidas,
 Um manual para esse corte,
 Entre vidas e partidas

(parece-te uma tentativa de domesticar o incontrolável?)
última palavra do livro,
 silencio do que foi vivido, 
deveria a morte ser um abraço normal...

  Deveriam normatizar a morte.
Onde o fim é um capítulo comum
Não um evento sombrio e enfim,
Mais uma etapa em nossa viagem
Uma passagem através do véu.

  Deveriam normatizar a morte.

Imaginemos então,
A nossa existência não marca
Por um temor sombrio.
Mas pela serenidade de um ciclo completo e harmonioso.

APENAS,UM RITO DE PASSAGEM.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

😭💔😥


REZO PARA VOCÊ HOJE:

PARA QUE VOCÊ SEJA SEMPRE A PESSOA QUE OFERECE AJUDA;

E NÃO A QUE PEDE.




sexta-feira, 2 de agosto de 2024

SEMPRE ATUAL

 



Existem três tipos de pessoas: - mulheres, homens e mães.

E ai nunca se sabe porque razão as mães fazem o que fazem...

Confesso que quase nada saiu como eu imaginei há 30 anos.

Por onde eu disse que nunca iria, acabei indo. 

As escadas que prometi não subir na vida, subi de duas em duas.

Tive amigos  como  quem agora nada me liga e pelo caminho encontrei pessoas maravilhosas com quem há anos não teria dividido nem um café.

Lutei até à exaustão por causas perdidas nas quais agora não investiria nem um minuto do meu tempo e encontrei o sentido da minha vida em momentos que há anos me teriam passado despercebidos...

sexta-feira, 26 de julho de 2024

 A morte parece menos terrível quando se está cansada.

quarta-feira, 24 de julho de 2024


Jurei mentiras 
E sigo sozinha
Assumo os pecados.
Os ventos do norte 
Não movem moinhos.
E o que me resta 
É só um gemido.
Minha vida,
 Meus mortos,
Meus caminhos tortos.
Meu sangue latino
Minh'alma cativa.
Rompi tratados,
Traí os ritos
Quebrei a lança, 
Lancei no espaço.
Um grito,
Um desabafo.
E o que me importa 
É não estar vencida.

domingo, 21 de julho de 2024

 


Entre os últimos dois meses, completo minha sétima ida ao hospital... Hoje sem forças.

Procurando por mais um motivos sequer, pra dar conta de tudo. Só não sei até quando.



O que é que há?
O que é que tá se passando com essa cabeça?
O que é que há?
O que é que tá me faltando pra que eu te conheça melhor?

Pra que eu te receba sem choque
Pra que eu te perceba no toque das mãos
Em teu coração

O que é que há?
Porque é que há tanto tempo você não procura meu ombro?
Por que será?
Por que será que esse fogo não queima o que tem pra queimar?

Que a gente não ama o que tem pra se amar
Que o Sol tá se pondo
E a gente não larga essa angústia do olhar, ah

Telefona, não deixa que eu fuja
Me ocupa os espaços vazios
Me arranca dessa ansiedade
Me acolhe, me acalma em teus braços macios

O que é que há?

sábado, 20 de julho de 2024

E hoje já é amanhã.

e eu não esqueço.

não consigo.

nem durmo.

A respiração cisma em falhar e isso não é sobre meditar.

entre tantas vontades, morrer agora me cairia bem (ou já estou morta?)

Sofrer porque o ar falta e coração já não é o mesmo a bater, traz uma dor que não tem fim, não tem começo e nem tempo.

não havia experimentado até aqui  (ou pelo menos não tenho essa memória) nada igual.

é uma sensação de frio com indigestão,  misturada com um sentimento de medo e decepção.

rumo a mais uma noite em claro até o remédio chegar, isso é, se ele chegar...


quarta-feira, 17 de julho de 2024


Seus cabelos,
Balançavam com o vento.
Ela dançava,
Dançava de dia,
Dançava de tarde,
Dançava à noite.
À noite,
Enquanto os archotes brilhavam,
E punham nela muitos fulgores,
Ela sorria e sorria...
Para quem sorria?
Para ninguém.
Bastava, para ela,
Sorrir para si mesma.
Sorria...
Sufocando o pranto,
Que lhe inundava a alma.
Porque, se ela chorasse,
Todos choravam também.
E ela tinha que sorrir,
Cantar,
Dançar.
Bailando,
Como baila o vento,
Cantando,
Como cantam as aves,
Só, tão só...
E, no entanto, dona absoluta,
De todos os olhares,
De todas as mentes,
Que estavam ali.
Cada um achando,
Que era para eles que ela sorria,
Quando, na verdade,
Ela não sorria para ninguém,
Ela sorria para si mesma.
O tempo passou...
E, no vento tão forte,
Que muda a vida,
Mudando as pessoas de lugar,
Daqui para acolá.
Um dia,
Ela deixou de dançar,
Mas não deixou de cantar.
Mesmo na solidão dos pinheiros gelados,
Fazia, com os rouxinóis,
Um dueto encantado.
O rouxinol cantava de tristeza,
Ela cantava de saudade,
De dor...
Por onde andará?
Como estará a terra dos meus amores?
Aonde estarão aqueles,
Que pisam, firme, o chão?
Aonde estará o meu povo?
Será que estão como eu...
Na solidão?
Canta, cigana,
Canta...
Deixa que o vento da vida te carregue,
Que a brisa te abrace
E que as folhas te teçam arpejos,
Nos ninhos dos pássaros.
A solidão nos faz
Aprender a viver,
Dentro de nós,
Num castelo encantado.
Onde se é possível,
Chorar sozinha
E rir, feliz,
Para todos os passantes,
Caminhantes,
Andantes de muitas terras,
De muitos sonhos,
De muitas estradas.
Deixa voar,
O seu sonho de paz,
Porque, um dia, você terá.
Não chore,
Não chore, cigana,
Cante.
Porque, mesmo sem cantar,
Você encanta.
E, Mesmo chorando,
Você sorri.
Deixa o tempo passar,
Deixa as folhas voar,
Voar...
Porque, um dia,
Paz você terá !

quinta-feira, 11 de julho de 2024

M I N H A S      P A L A V R A S

S E U S      S I L Ê N C I O S 

terça-feira, 9 de julho de 2024