segunda-feira, 2 de agosto de 2021

...um carta

... ainda respiro. Existe em mim um pouco do seu silêncio. Ele se encontra com o nosso azul no céu todos os dias. As vezes dói muito. Mentira! Não dói (ou estou anestesiada?) Dói sim! Uma dor tão pungente, que ataca meu corpo em doenças que não tem remédio pra sanar. Mas já doeu muito mais, muitas noites e muitos dias nessa existência... Quicá, doeu, como doeu em várias outras existências que não conseguimos cumprir com o combinado, com o acordo dos corações e nos sucumbimos aos caprichos do ego como agora.

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