segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Campinas, 20 de outubro de 2008...

Hoje, que vou partir, o sol teima em ficar, parece com minha vida toda, que sempre vem na hora errada...

Bem, a tempos não escrevo, mas minhas idéias voam sobre minha cabeça o tempo todo...
Desde sexta-feira escrevo textos inteiros na mente, começo durante a minha vinda para cá, dentro do ônibus, era raiar do dia, um vento frio, os pinheiros diziam lá fora...
Se envergavam quase 30º, é, sul de minas tem dessas coisas, já mudava a paisagem e eu via as araucárias lindas, como se segurassem bolas enormes de natal, só ví mais bonitas quando fui á Curitiba (fatídica e frustante viagem, só não ficou pior porque Ulisses segurou minha onda... ele foi um amigo, ainda lembro do nevoeiro no dia que eu cheguei, dos perigos da Regis Bittencurt e de que dormi no cinema, passava MIB...ai ai... só eu mesmo).

Viagens...

Escrevi também na mente uma carta linda, enquanto andava pelo campus da Unicamp ao encontro de Grazi...
Uma carta que chorei e que me fez acordar...

Também lí o livro da Samantha, Grazi me disse que chorou, eu fui no banheiro e levei o tal livro, queria ver porque do choro (ou ela tava carente ou emocionava mesmo, porque ela pra chorar é uma história...). Lembrei agora do dia da festa Junina de Artur, na hora da dança com os pais, a professora chamava no microfone... eu fui, não tinha pai, chorei por ele, chamei Mltinho, ele veio (obrigado por isso, viu Miltinho...) não sei porque lembrei disso, acho que foi porque chorei no banheiro lendo as duas primeiras páginas do livro em que Samantha escreve a "Carta às minhas filhas". Filho é uma coisa engraçada, nós faz chorar e rir de alegria,, felicidade e tristeza e ao mesmo tempo, é uma mola mágica e propulsora que te atira par frente impassível...

Olha só, eu ia falar da paisagem da estrada e veio esse monte de estórias...

Lembrei das nossas viagens em família e de nós quatro no banco de trás do carro... a paisagem definitivamente não é a mesma, o cheiro, o gosto...
Estar aqui é relembrar um pouco de tudo que vivemos, uma vez que estar com Grazi é nostalgia na certa, como ela mesmo diz éramos felizes e não sabiamos...

Só desejo agora que meu pequeno esteje bem e que eu possa te abraçar e sentir o seu "cheiro de filho" te amo como você mesmo disse outro dia para seu avó, que vai cuidar de você até depois da morte...

Agradecimento em forma de prece, aos meus queridos Grazi e Euclides, por tanto carinho e generosidade, obrigada do fundo do meu coração meninos!!! Euclides, seus almoços são deliciosos!!! Feliz de quem recebe um carinho seu desdes!!! Feliz por ser uma dessas pessoas! Minha Bel, sempre choro por você, por nossas lembranças, pela saudade, pela sua preocupação comigo, obrigada maninha!!!

Não canso de dizer...

Artur, mamãe te ama!





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