segunda-feira, 7 de abril de 2014

Corpo cansado
Um copo vazio
Vingança na vontade
E quando a tinta
Risca o papel
Já não é mais
Tudo se transforma
E há uma congestão
O querer soa quase sem forças
Por seu coração
Que já não toca mais
A mesma melodia
Mesmo que tardia
E preciso observar
De longe
De perto
E de longe
Novamente
Agulhas espetam os dedos
Exaustos de tanto procurar
Pelas palavras certas
E os números no teclado
Não adianta...
Nem os números certos,
Nem as palavras certas,
Só chama...

 

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